A crua realidade

O porque sobre esse titulo.

Hoje fui ao cinema e vi o filme "A melhor coisa do mundo".

Idéia de como é o filme

“Não é impossível ser feliz depois que a gente cresce. É só mais complicado.” Dizendo isso, encerra-se o filme “As Melhores Coisas do Mundo”. E qual seria a melhor coisa do mundo? Sobreviver à adolescência para poder ser feliz na vida adulta. Essa é a lição escrita nas entrelinhas. O resultado surpreende positivamente, e talvez seja isso mesmo: quanto menor a expectativa diante de um filme, maior a probabilidade de ele “não ser lá grandes coisas”.Faz lembrar Verdes Anos e talvez emplaque como um novo Menino do Rio quando mostra como é duro ser adolescente. Com todas as dúvidas, todos os medos e o desejo de ser aceito na turma. Quando se é adolescente, na verdade, ainda não se é ninguém, e é isso que mostra as peripécias do protagonista, o ótimo e cheio de espinhas Francisco Miguez. Ele está muito bem como o Mano virgem que não sabe o que quer da vida. E a vida testa o Mano com todos os ingredientes picantes da dura trajetória rumo ao crescimento: separação dos pais, homossexualidade, bulling, preconceito - 2 pesos e 2 medidas: se é nos outros, pode, mas se é com a gente..., a pimenta dói nos olhos. Os personagens adultos mostram os caminhos falando da importância de se posicionar na vida, de escolher os próprios caminhos, de ser forte, de não desistir. Em um momento é a mãe compreensiva, em outro, o professor da escola ou o instrutor de música. O certo é que nessa fase há uma chuva de informações. E hoje, com a era digital, a chuva virou tempestade, e quem não sabe nadar morre afogado. Cabe uma atenção especial ao bom texto do “Blog do Pedro”. Com um texto que convence, Laís Bodanzky dirige competentemente a narrativa. Usa técnica de tempo de câmera pra evidenciar os momentos em que o tempo parece parar para o protagonista. Soube tirar vantagem da boa atuação dos seus atores, desde talentos consagrados como Denise Fraga, passando por celebridades do momento, como o Fiuk, e estreantes como Francisco Miguez e Daniela Rocha, a amiga Carol.

Esse filme me fez vê o que está a acontecer comigo, são poucas coisas que há de diferente entre o filme e a minha própria realidade.

Ultimamente as coisas na minha casa está a levar rumo diferente ao que eu pretendia, estou a carregar um fardo que não imaginava que iria sobrecair sobre mim, mas acabou que eu estou a tentar mostrar lados da historia, ontem minha mãe me pediu um favor, mas uma coisa que estou querendo criar corajem para fazer, pedir ao meu pai para se retirar da residência, por mais que não me dou bem com minha mãe ve-lâ chorar não é legal.

Descobri que a atual namorada de meu pai tem quase minha idade, não sei direito se é bom ou não, mas bom para eles e ruim para nós, pois o tanto que vejo minha mãe sofrer e ruim, ve-lâ desabafar para mim.

Ela está profundamente pertubada.

Mas creio que tudo há de melhorar, ela consiguira se reeguer e o rumo a de concretizar.

Como no filme temos que ver as melhores coisas do mundo, pois se vermos somente o que temos na frente, nunca dariamos nenhum passo, por isso temos que somente ver as melhores coisas do mundo.

~Ana Carlina~